Porém, no caso do Bitcoin, atualmente, se considerarmos apenas as quatro maiores fontes de cálculos realizados, chegamos a mais de 50% do poder computacional total fornecido à rede pela humanidade.
O que significa, em suma, que as quatro pessoas que detêm as entidades que geram esse poder de computação têm um poder enorme sobre o Bitcoin. E, se quisessem, estes últimos poderiam se aliar para modificar o blockchain de acordo com seus desejos.
criptomoedas ligadas a inteligencia artificial
Portanto, é um problema questionar a validade do Bitcoin em sua totalidade . Porque se olharmos atentamente para o white paper, Satoshi Nakamoto escreve em particular a seguinte frase: Para resolver isso, propusemos uma rede ponto a ponto usando prova de trabalho para registrar um histórico público de transações, o que rapidamente se torna computacionalmente inconveniente qualquer invasor pode modificar se os nós honestos controlarem a maior parte do poder de computação.
Em outras palavras, a descentralização e a segurança da rede Bitcoin repousam sobre um ideal em que há um número imenso de mineradores cujo poder de computação é igual e onde é, portanto, impossível corromper mineradores suficientes para alterar o blockchain.
Esse ideal morreu há muito tempo, quando o BTC valorizou e surgiram as primeiras fazendas de mineração. A partir daí, o desequilíbrio entre os mineiros cresceu e começou a centralização.
Além disso, muitas pessoas não entendem como funciona a segurança de rede. Estou pensando em particular em todos os maximalistas do Bitcoin, tendo prazer em arrotar sistematicamente o termo ataque de 51%. É de facto uma simplificação extrema do princípio da mineração com proof of work, assumindo que uma modificação da blockchain por uma única entidade só é possível quando esta entidade detém mais de 51% do poder de cálculo total.